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quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Horário inédito de debate UOL/SBT é chance e desafio, dizem chefes das campanhas.




O debate entre os candidatos a prefeito de São Paulo que será promovido pelo UOL e pelo SBT na próxima quarta-feira (24), a partir das 18h10, é encarado por Fernando Haddad (PT) e por José Serra (PSDB) como uma possibilidade inédita de falar com um público diferente daquele que costuma acompanhar os debates realizados no país, normalmente a partir das 22h.

E, para atingir esse espectador, tanto a campanha petista quanto a tucana reconhecem que terão de utilizar linguagem e estratégia diferentes das que apresentam nos embates noturnos.

Para o coordenador da campanha de Fernando Haddad, vereador paulistano Antonio Donato, esta será uma oportunidade rara de conversar com públicos diferentes.

"É um horário que certamente vai atingir outro público, que não tem condição de assistir TV tarde da noite. O trabalhador que sai mais cedo de casa, a dona de casa e o estudante terão uma oportunidade única, muito importante, de ouvir nossas propostas", diz o parlamentar, que também é presidente municipal do PT.

Já para a coordenação da campanha de Serra, de acordo com mensagem enviada à redação do UOL, o debate desta quarta-feira será um momento para propriciar aos eleitores a chance de comparar os candidatos. "Trata-se da melhor oportunidade para que os eleitores de todas as classes sociais possam comparar os candidatos e comprovar que temos as melhores propostas", diz a nota.

O debate SBT/UOL terá transmissão ao vivo pelo portal e pela emissora de TV. Na grade do SBT, o programa vai entrar no horário em que é transmitido o humorístico "Chaves", cuja média de audiência é de sete a oito pontos, segundo o Ibope. Cada ponto corresponde a 60 mil domicílios na Grande São Paulo.

Para Donato, é preciso fazer uso de outra linguagem para estabelecer uma comunicação eficiente com este espectador.

"A postura dos candidatos deve ser diferente, devem usar uma linguagem mais direta, tendo em vista que estarão diante de um público heterogêneo e que não necessariamente é um grande interessado em política, como costuma ser o espectador dos debates das 22h", afirma o vereador.

Segundo ele, exatamente por esse perfil do espectador, o debate pode ser uma boa oportunidade de conquista de votos para os dois candidatos.

"A tendência é que o debate seja acompanhado por um público não tão posicionado politicamente, talvez com uma possibilidade maior de ainda mudar sua decisão de voto."

No debate desta quarta, Haddad e Serra se enfrentarão por uma hora e 15 minutos. Desses, 54 minutos serão de confronto direto entre os candidatos, que responderão a perguntas um do outro sobre temas escolhidos pelo internauta do UOL.

Para votar no tema que você gostaria de ver sendo debatido, clique aqui. É possível votar quantas vezes quiser até poucas horas antes do evento.

Para a especialista em marketing político e professora de comunicação pública da ECA/USP (Escola de Comunicação e Artes da USP) Mariângela Haswani, o fato de os internautas decidirem os temas que serão abordados é uma boa tentativa de fazer com que os candidatos realizem o contraditório dentro de um campo mais interessante do ponto de vista do eleitor.

"Submeter os temas ao público é uma boa tentativa de tirar esta campanha da mesmice", diz a especialista. "Os candidatos têm se apresentado nos debates já levando prontos textos que querem falar, provavelmente já pensando em fazer uso das imagens, descoladas do contexto, em seus programas eleitorais."

De acordo com a campanha de Serra, a interação com o internauta no formato do debate contribui para uma aproximação entre o eleitor e as candidaturas. "O fato de os temas terem sido escolhidos pelos internautas é importantíssimo. A participação direta da população sem interlocutores e filtros é uma oportunidade única que enriquece o debate e fortalece a democracia", diz nota da coordenação da campanha tucana.

Para a professora Mariângela Haswani, porém, nada garante que o debate irá privilegiar o debate de projetos em detrimento dos ataques pessoais. "Infelizmente, temos visto os candidatos mais preocupados em atacar um ao outro. Não acho que seja esta uma estratégia que a população aprecia."

Fonte: UOL

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