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domingo, 21 de outubro de 2012

Vice-presidente do SBT critica ditadura do merchandising e dispara: "Não temos fonte divina de financiamento".




O Procon está entrando com um processo administrativo, ainda em fase de averiguação preliminar, contra o SBT pela veiculação de ações de merchandising na novela "Carrossel". 

"Não é leal com a criança misturar publicidade com conteúdo. É abusar da deficiência de julgamento da criança", diz Renan Ferraciolli, diretor de Fiscalização da Fundação Procon-SP.

Após duas reuniões, a emissora se comprometeu a não veicular mais merchandising de produtos voltados para criança em cenas envolvendo crianças. Mas não abriu mão de continuar exibindo merchandising no núcleo adulto da novela, com produtos para os adultos. 

O Procon não se convenceu e quer proibir todo e qualquer merchandising. "A empresa não optou pelas medidas para atender a legislação." Se o processo for adiante, a pena pode chegar a R$ 6 milhões. 

"Somos a favor de regras claras e de agir com responsabilidade. Mas, se a gente não pode fazer merchandising, ninguém deveria poder", diz José Roberto Maciel, vice do SBT. "Não temos fonte divina de financiamento." 

Ele argumenta que, se o critério for o perfil da audiência, novelas de emissoras concorrentes também são assistidas por crianças. Do público de "Carrossel", 29% têm menos de 11 anos. Na novela global "Cheias de Charme", já encerrada, esse índice era de 11%. E 14% da audiência de "Malhação", também da Globo, tem menos de 11 anos. 

A Globo diz que suas ações de merchandising não têm "apelo infantil nem crianças como protagonistas". 

Fonte: Folha de São Paulo - Caderno Mercado

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