A mais nova empreitada do SBT no campo da teledramaturgia já tem data e hora para acontecer. O primeiro capítulo de Chiquititas entrará no ar amanhã, às 20h30. A estreia, programada semanas antes do final de Carrossel, é uma das estratégias da emissora para facilitar a migração da audiência entre os dois folhetins. “Quem decidiu para continuarmos com um horário infantojuvenil foi o público. A direção do SBT apenas obedeceu”, diz a autora Íris Abravanel.
A novelista, que assina o texto tanto de Carrossel quanto de Chiquititas, evita mencionar suas expectativas sobre a audiência do novo projeto – atualmente, Carrossel alcança uma média trimestral de 12 pontos no Ibope. “Fazemos o melhor, um trabalho de excelência, mas eu procuro não pensar em ibope. Não quero entrar em números, sou mais lúdica e gosto de escrever. Audiência é consequência”, despista Íris, que é mulher do dono do SBT, Silvio Santos.
A novelista, que assina o texto tanto de Carrossel quanto de Chiquititas, evita mencionar suas expectativas sobre a audiência do novo projeto – atualmente, Carrossel alcança uma média trimestral de 12 pontos no Ibope. “Fazemos o melhor, um trabalho de excelência, mas eu procuro não pensar em ibope. Não quero entrar em números, sou mais lúdica e gosto de escrever. Audiência é consequência”, despista Íris, que é mulher do dono do SBT, Silvio Santos.
Vale ressaltar que antes mesmo de estrear Chiquititas já pode ser considerada um sucesso financeiro para a emissora. Segundo Glen Valente, diretor comercial do SBT, os cinco patrocinadores de Carrossel renovaram suas cotas para a nova novela. “A gente começou também o processo de licenciamento da marca. Foram mais de 300 produtos licenciados em Carrossel e a expectativa é ultrapassar essa faixa. Estamos mais preparados agora e colocaremos mais produtos nas ruas antes”, completa ele.
Turnês musicais com as crianças e o desdobramento da novela em outros produtos na emissora, tais como desenhos animados, fazem ainda parte dos planos do SBT. “Hoje, um show de Carrossel enche um estádio com 15 mil pessoas com tranquilidade. Se Chiquititas repetir o sucesso, será um caminho natural”, complementa o diretor-geral da trama, Reynaldo Boury.
MAIS ATUAL Com 80 capítulos escritos e 35 já finalizados, Chiquititas chega à programação do SBT prometendo novidades em relação ao roteiro original. A principal delas é a exibição de toda a trama em aproximadamente 300 capítulos, enquanto a primeira versão foi dividida em cinco fases (1997–2001).
Haverá, ainda, a inclusão de personagens. “Teremos as top três, que são meninas de uma classe social mais elevada. Elas serão as metidinhas da história”, adianta Íris. Já a protagonista Carol (Manuela do Monte) trocará seu papel de funcionária e líder sindical na fábrica Pureza por um expediente como garçonete na nova versão. “Isso acontece para deixar a novela mais leve e o visual agradável”, justifica a autora.
Por fim, temas como blogs, primeiro beijo e bullying serão estrategicamente acrescentados ao enredo. “As crianças precisam aprender a lidar harmoniosamente com as diferenças”, argumenta Íris.
Haverá, ainda, a inclusão de personagens. “Teremos as top três, que são meninas de uma classe social mais elevada. Elas serão as metidinhas da história”, adianta Íris. Já a protagonista Carol (Manuela do Monte) trocará seu papel de funcionária e líder sindical na fábrica Pureza por um expediente como garçonete na nova versão. “Isso acontece para deixar a novela mais leve e o visual agradável”, justifica a autora.
Por fim, temas como blogs, primeiro beijo e bullying serão estrategicamente acrescentados ao enredo. “As crianças precisam aprender a lidar harmoniosamente com as diferenças”, argumenta Íris.
UMA NOVA GERAÇÃO - Dezesseis anos depois da primeira versão brasileira da novela argentina, realizada com atores daqui, também pela emissora de Sílvio Santos, a trama ganha adaptação assinada por Íris Abravanel. O cenário principal é o Orfanato Raio de Luz, em que crianças abandonadas recebem educação. A alegria e aventura da criançada darão o tom da atração, que promete conquistar toda a família.
“As pesquisas indicavam a carência de uma programação infantojuvenil neste horário”, justifica Íris Abravanel. Para ela, justamente por causa do público-alvo, questões como orfandade e adoção serão abordadas com mais leveza e descontração. “A criança órfã não está necessariamente condenada à infelicidade. Em sua maioria, os personagens são fortes, corajosos e muito divertidos”, completa.
DRAMA E SONHO Um dos grandes segredos da história envolve a família do empresário e dono do Orfanato Raio de Luz, José Ricardo Almeida Campos (Roberto Frota). Há 13 anos, sua filha, Gabriela (Naiumi Goldini), se apaixonou e engravidou de Miguel (Daniel Andrade), filho de Valentina (Sandra Pêra), empregada doméstica da mansão dos Almeida. A situação mudou a vida de todos.
Milena, apelidada de Mili (Giovanna Grigio), é a primeira moradora do Orfanato Raio de Luz, que tem Ernestina (Carla Fioroni) como zeladora; Chico (João Acaiabe) como cozinheiro; e Sofia (Liza Vieira), ex-governanta da casa de José Ricardo, como diretora. Depois de Mili, as Chiquititas Cris (Cinthia Cruz), Vivi (Lívia Inhudes), Ana (Giulia Garcia), Bia (Raissa Chaddad) e Tati (Gabriella Saraivah) também chegam ao orfanato e se unem para envolver a todos.
Tudo começa a mudar com a chegada de Júnior (Guilherme Boury), filho de José Ricardo. Ele culpa o pai pela morte da mãe e se choca ao encontrar a irmã, Gabriela, vivendo em um mundo impenetrável há anos. Pai e filho não se entendem, mas mesmo assim o rapaz decide trabalhar na empresa da família, a rede Café Boutique, onde conhece a doce e corajosa Carolina (Manuela do Monte), estudante de psicologia e funcionária da loja.
Carol conhece por acaso quatro crianças que moram nas ruas: Pata (Júlia Olliver), Mosca (Gabriel Santana), Rafa (Filipe Cavalcante) e Binho (Gui Vieira). A estudante se preocupa com elas e pensa em uma solução para ajudá-las. A partir daí, a história de Carol e das Chiquititas se cruzará para o desenrolar da trama, que terá aproximadamente 300 capítulos.
“As pesquisas indicavam a carência de uma programação infantojuvenil neste horário”, justifica Íris Abravanel. Para ela, justamente por causa do público-alvo, questões como orfandade e adoção serão abordadas com mais leveza e descontração. “A criança órfã não está necessariamente condenada à infelicidade. Em sua maioria, os personagens são fortes, corajosos e muito divertidos”, completa.
DRAMA E SONHO Um dos grandes segredos da história envolve a família do empresário e dono do Orfanato Raio de Luz, José Ricardo Almeida Campos (Roberto Frota). Há 13 anos, sua filha, Gabriela (Naiumi Goldini), se apaixonou e engravidou de Miguel (Daniel Andrade), filho de Valentina (Sandra Pêra), empregada doméstica da mansão dos Almeida. A situação mudou a vida de todos.
Milena, apelidada de Mili (Giovanna Grigio), é a primeira moradora do Orfanato Raio de Luz, que tem Ernestina (Carla Fioroni) como zeladora; Chico (João Acaiabe) como cozinheiro; e Sofia (Liza Vieira), ex-governanta da casa de José Ricardo, como diretora. Depois de Mili, as Chiquititas Cris (Cinthia Cruz), Vivi (Lívia Inhudes), Ana (Giulia Garcia), Bia (Raissa Chaddad) e Tati (Gabriella Saraivah) também chegam ao orfanato e se unem para envolver a todos.
Tudo começa a mudar com a chegada de Júnior (Guilherme Boury), filho de José Ricardo. Ele culpa o pai pela morte da mãe e se choca ao encontrar a irmã, Gabriela, vivendo em um mundo impenetrável há anos. Pai e filho não se entendem, mas mesmo assim o rapaz decide trabalhar na empresa da família, a rede Café Boutique, onde conhece a doce e corajosa Carolina (Manuela do Monte), estudante de psicologia e funcionária da loja.
Carol conhece por acaso quatro crianças que moram nas ruas: Pata (Júlia Olliver), Mosca (Gabriel Santana), Rafa (Filipe Cavalcante) e Binho (Gui Vieira). A estudante se preocupa com elas e pensa em uma solução para ajudá-las. A partir daí, a história de Carol e das Chiquititas se cruzará para o desenrolar da trama, que terá aproximadamente 300 capítulos.
FAZENDO ARTE EM CENA - Chiquititas terá coreografias, músicas e videoclipes que vão ajudar a criar a magia da trama. Para Ricardo Mantoanelli, um dos diretores da novela e responsável pelos clipes, o elenco comprou a ideia de trazer alegria nos vídeos. “Cada vez que um clipe entrar na novela será como se fosse uma cena mágica e lúdica. As gravações aconteceram em externas e nos cenários da novela”, disse.
Para Eudóxio Júnior, que assina as coreografias, foi um prazer preparar as crianças: “Houve um trabalho intenso de três horas diárias nos dois primeiros meses, envolvendo alongamento, expressão corporal, ritmo e interpretação. É necessária muita dedicação e agilidade para aprender as coreografias. Elas são muito talentosas.”
As questões ligadas ao mundo tecnológico também estarão na novela e servirão como alerta para que os jovens consigam diferenciar o uso vantajoso, cultural e abusivo que a rede mundial de computadores oferece. “A internet é um campo onde as crianças e adolescentes se sentem livres para se expressar. A tecnologia é uma ferramenta que se não for bem usada pode ser muito destrutiva. Essas ferramentas estarão presentes em Chiquititas, mas sempre mostrando os benefícios e os prejuízos para o crescimento e desenvolvimento dos nossos jovens”, conta Íris Abravanel.
As cenas de Chiquititas são gravadas nos estúdios 7 e 8 e também na cidade cenográfica do CDT Anhanguera. As crianças gravam, no máximo, seis horas por dia. A construção de toda a parte cenográfica da novela empregou cerca de 200 profissionais. Inspirado em um antigo casarão inglês do século 18, o Orfanato Raio de Luz foi composto a partir de um princípio que visa a ousadia. Paula Utimura, diretora de arte, usou texturas das quais derivaram os desenhos, as estampas e cores espalhados pelos ambientes. “O diferencial desse cenário é o contraste da arquitetura pesada do casarão com o toque de cor, alegria, diversão e do lúdico para as crianças”, explica Paula.
Em relação ao figurino, para criar os uniformes, Cris Rose e Jeane Figueiredo, diretoras de figurino, pesquisaram o universo infantil e o histórico de roupas usadas em orfanatos brasileiros. A ideia é que os modelos tragam uma linguagem inovadora para atrair o interesse do telespectador, embora a pesquisa aponte referências mais antigas que também serão usadas, como as jardineiras das meninas. Para imprimir a personalidade de cada personagem, as figurinistas criaram acessórios, como laços de cabelo e tiaras que seguem o mesmo padrão de tecido splash do restante do uniforme.
Para Eudóxio Júnior, que assina as coreografias, foi um prazer preparar as crianças: “Houve um trabalho intenso de três horas diárias nos dois primeiros meses, envolvendo alongamento, expressão corporal, ritmo e interpretação. É necessária muita dedicação e agilidade para aprender as coreografias. Elas são muito talentosas.”
As questões ligadas ao mundo tecnológico também estarão na novela e servirão como alerta para que os jovens consigam diferenciar o uso vantajoso, cultural e abusivo que a rede mundial de computadores oferece. “A internet é um campo onde as crianças e adolescentes se sentem livres para se expressar. A tecnologia é uma ferramenta que se não for bem usada pode ser muito destrutiva. Essas ferramentas estarão presentes em Chiquititas, mas sempre mostrando os benefícios e os prejuízos para o crescimento e desenvolvimento dos nossos jovens”, conta Íris Abravanel.
As cenas de Chiquititas são gravadas nos estúdios 7 e 8 e também na cidade cenográfica do CDT Anhanguera. As crianças gravam, no máximo, seis horas por dia. A construção de toda a parte cenográfica da novela empregou cerca de 200 profissionais. Inspirado em um antigo casarão inglês do século 18, o Orfanato Raio de Luz foi composto a partir de um princípio que visa a ousadia. Paula Utimura, diretora de arte, usou texturas das quais derivaram os desenhos, as estampas e cores espalhados pelos ambientes. “O diferencial desse cenário é o contraste da arquitetura pesada do casarão com o toque de cor, alegria, diversão e do lúdico para as crianças”, explica Paula.
Em relação ao figurino, para criar os uniformes, Cris Rose e Jeane Figueiredo, diretoras de figurino, pesquisaram o universo infantil e o histórico de roupas usadas em orfanatos brasileiros. A ideia é que os modelos tragam uma linguagem inovadora para atrair o interesse do telespectador, embora a pesquisa aponte referências mais antigas que também serão usadas, como as jardineiras das meninas. Para imprimir a personalidade de cada personagem, as figurinistas criaram acessórios, como laços de cabelo e tiaras que seguem o mesmo padrão de tecido splash do restante do uniforme.
“FOI O QUE DEU”
Durante entrevista coletiva de Chiquititas, na sede do SBT, em São Paulo, ocorreu um encontro inesperado entre Renata del Bianco – a Vivi, da primeira versão – e Lívia Inhudes, que interpretará a mesma personagem no remake. Hoje no posto de apresentadora do programa Morning show, da RedeTV!, Renata perguntou para Lívia se a menina tinha medo de acabar no mesmo emprego que ela após o fim da novela. “Você ficou abalada, né, meu bem?”, disse ela, enquanto Lívia não deu muita bola e fez questão de tirar uma dúvida pessoal com a sua antecessora. “Você virou modelo? Esse era o grande sonho da minha personagem?”, questionou inocentemente a menina. “A Vivi virou, mas eu não. Foi o que deu”, respondeu a ex-chiquitita, que deixou um recado aos atores mirins. “Se após fazer parte desse trabalho mágico, nada mais der certo, não pense que será o fim do mundo. Essa não á a única opção da sua vida. Eu gostaria que alguém tivesse falado isso para mim”, desabafou ela.
Durante entrevista coletiva de Chiquititas, na sede do SBT, em São Paulo, ocorreu um encontro inesperado entre Renata del Bianco – a Vivi, da primeira versão – e Lívia Inhudes, que interpretará a mesma personagem no remake. Hoje no posto de apresentadora do programa Morning show, da RedeTV!, Renata perguntou para Lívia se a menina tinha medo de acabar no mesmo emprego que ela após o fim da novela. “Você ficou abalada, né, meu bem?”, disse ela, enquanto Lívia não deu muita bola e fez questão de tirar uma dúvida pessoal com a sua antecessora. “Você virou modelo? Esse era o grande sonho da minha personagem?”, questionou inocentemente a menina. “A Vivi virou, mas eu não. Foi o que deu”, respondeu a ex-chiquitita, que deixou um recado aos atores mirins. “Se após fazer parte desse trabalho mágico, nada mais der certo, não pense que será o fim do mundo. Essa não á a única opção da sua vida. Eu gostaria que alguém tivesse falado isso para mim”, desabafou ela.
Fonte: Jornal Estado de Minas
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