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quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Como não amar o SBT?.



Eu sempre admirei o Silvio Santos como empresário e comunicador de massa, queria ser ele, ter o dinheiro dele (quem não?) e a coragem dele para inovar, mesmo diante de pencas de críticas e mais críticas dos “Críticos”. Admiro a coragem dele em reprisar Chaves e Chapolin por tanto tempo, ok que dá audiência e tal, mas ele poderia reprisar outras coisas que dão audiência, não? Sem falar nas reprises das novelas mexicanas – que só são possíveis no SBT (triste por não poder rever “A Usurpadora”, que começou nesta semana).

Tem gente que chama de cafona, de brega e sei lá mais o quê, os críticos especializados caem matando em cima dele pelo jeito único de guiar a emissora, que eu acho mil vezes melhor do que a Record constantemente tentando copiar a Globo e ficando sem uma identidade própria. O SBT tem uma cara, uma identidade, um DNA, e quem decide se ele é bom ou ruim não é uma meia-dúzia de gente que se diz intelectual, é o público.

O melhor crítico de qualquer veículo de comunicação é o público, é ele que os donos das empresas devem ouvir. Em sua maioria, os intelectuais que discutem o bom ou mau gosto do SBT nunca viram uma tiazinha simples do interior do Brasil chorar com um capítulo de tramas como “Pássaros Feridos” (eu já, só pra constar). E Silvio Santos não liga pra eles, ainda bem. Dá ao público o que ele gosta, o entretém com produtos pensados na massa, no popular, na maioria.

São programas como o “Casos de Família”, que tem seu público fiel, que virou viral no Facebook, que é sucesso e ponto final. Afinal, seria um saco se a televisão ficasse o dia todo discutindo Filosofia, Antropologia, Sociologia, Psicologia e mais um monte de temas “inteligentes”. Ela deve sim educar, mas não esqueçamos que serve para entreter. E Silvio é o entretenimento em pessoa, um showman que depois de décadas continua no ar com a mesma risada espaçada, imitada por milhares de comediantes.

Eu adoraria entrevistar o Silvio Santos, ficar de cara com ele, saber mais dele e sobre ele. Neste ano fui ao SBT aqui em São Paulo entrevistar a fofa e linda Christina Rocha, que comanda o “Casos...”, e confesso que fiquei esperançoso em talvez ver o Silvio Santos, mas infelizmente não rolou. O lado bom foi a entrevista super divertida e leve com a Christina, muito humana, sensível, sincera, não fez carão algum e se dispôs o tempo todo a atender os meus pedidos e o da nossa fotógrafa, a Silvana Garzaro.

Se eu gostava do SBT, do Silvio e da Christina, fiquei ainda mais fã com a vinheta de fim de ano do “Casos de Família”, uma explosão de purpurina e fechação com drags como a onipresente Tchaka, além dos Irmãos Beyoncé. “A TV mais feliz do Brasil” provou que realmente é feliz, que não tem problema em viver feliz, assim como não tem problema em exibir um beijo entre um casal de pessoas do mesmo sexo, como foi no ano passado.

O SBT faz parte da cultura brasileira, se é cafona, brega, é porque o Brasil não é esse exemplo de refinamento que as pessoas que criticam a emissora acham que ele é (que mudem para a Europa, que fiquem desempregados por lá, que enfrentem xenofobia por lá). A gente é misturado, somos vários, somos alegres, coloridos, sorridentes, cafonas, que seja, mas somos nós, brasileiros.

O SBT é o Sistema Brasileiro de Televisão, qual outra emissora assume sua brasilidade no nome? Silvio não quer saber de copiar ninguém, faz sua programação ouvindo a voz de sua experiência. Acho isso super válido, original. Cafona é quem banca de intelectual e critica, mas sabe exatamente quem foi a Maria do Bairro.

Fonte: Hélio Filho - Mix Brasil (UOL)

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