Bonito, simpático, talentoso e humilde. O apresentador do programa Astros, do SBT/Alterosa , André Vasco, pode ter ficado famoso, mas não se esqueceu de suas origens e dos anos em que “ralou” até chegar aonde está. Sua trajetória inclui trabalhos como VJ da MTV, em rádios e nas áreas de marketing e comunicação em empresas multinacionais. O jovem passou também pela Band e foi apresentador do Qual é o seu talento? e repórter do programa Viva a noite, ambos no SBT. Multifacetado, André já foi músico, ator – atuou na peça Diálogos de escovas de dente – e ainda mantém um canal de vídeos independentes na internet. Confira nesta entrevista mais sobre a carreira dele.
Você apresenta o programa Astros, no SBT. Como surgiu esta oportunidade?
O programa começou em janeiro de 2012 e segue nos mesmos moldes da atração que eu apresentava antes, o Qual é o seu talento?, também do SBT. Ele continua dando oportunidades para as mais diferentes expressões artísticas; é um show de talentos. A princípio era para ser apenas uma temporada, mas a audiência foi boa. Além disso, na semana do Natal (amanhã) vamos fazer um especial com o elenco de Carrossel – unimos esses dois programas e ficou muito legal. Já na semana do ano-novo (dia 31) teremos um especial com os artistas da casa. Vai ter o Ratinho em um número artístico e o Carlos Alberto da Nóbrega fazendo mágica.
Qual é a sua relação com a música – pessoal e profissionalmente? Você já teve ou tem banda, toca algum instrumento?
Antes da MTV, comecei tocando em uma orquestra jovem, quando tinha 14 anos de idade. Fiz violino, cheguei a tocar no Theatro Municipal e me profissionalizei.
Como você começou na TV?
Chegou uma hora que eu tinha que me decidir: ou seguia na música ou ia para a comunicação. Um tio meu falou para eu ir para a área de comunicação e fui. Trabalhei em marketing e criação em grandes empresas. Depois entrei em uma produtora e foi aí que comecei a ter esse contato com a TV, com câmera, limpava cabos, ajeitava a luz, aprendia sobre cenários, edição etc. Entrei na MTV de tanto que mandava currículo. Comecei como estagiário, depois dirigi vários programas. Aí fiz diversos testes e passei alguns “perrengues”, porque eu sempre batia na trave. Mas foi bom, porque hoje dou valor, foi difícil.
Como é seu trabalho no dia a dia?
A minha equipe é muito boa. Eu sou só a ponta. Gosto de estar presente no programa e na pauta. Sempre dou mérito para todo mundo, sei a importância de cada um. Não nasci em família rica e não tem nenhum artista na minha família, então quando me mostraram esse mundo vi que era isso o que eu queria. Nunca paro de estudar, é difícil pra caramba.
Você se considera famoso? Como vê esse mercado?
Sou muito eu e não gosto do termo “celebridade”, porque aí quando você encontra essas pessoas elas são personagens. Sou muito humano, acho que acabo sendo confidente, às vezes. Sofro com desqualificação. Fico um pouco “bodeado” de ver nesse mercado a forma como as pessoas têm prioridade porque conhecem famosos. Não gosto de falar da minha vida pessoal, com quem eu saio, namoro. Sou uma pessoa de fácil contato, mas é muito complicado o mercado por parte da mídia, de ver um carinha que está na geladeira da Globo e tem mais moral do que eu ou outro apresentador que está aí na luta. Essa hegemonia da Globo é complicada. Agora o pessoal está dando valor para a classe C, coisa que o SBT sempre fez. Eu me encontrei no SBT, foi uma quebra de paradigmas.
Como é para você quando alguém é eliminado do Astros?
Temos os jurados e como apresentador eu não exerço esse papel de escolher quem continua ou não. Sou muito coração mole, choro até vendo Sessão da tarde e Crepúsculo (risos). Minha namorada brinca que isso é vergonhoso. Eu participo muito da vida das pessoas que se inscrevem no programa. E vejo até hoje como é difícil conseguir um espaço na área que você quer. Essa vontade de querer vencer e dar oportunidades sem ter cartas marcadas ou porque tal pessoa é loira de olhos azuis é incrível. No Astros ganha quem faz o melhor. Tem três finalistas do The voice que foram finalistas do meu programa. Não acho isso ruim não, imagine, acho ótimo. O prêmio do programa é uma boa quantia em dinheiro nos dias de hoje, mas acho muito mais importante a oportunidade que está sendo dada à pessoa. Estamos abrindo portas para mostrarem a arte deles.
Você acha que muitas pessoas da mídia julgam pelas aparências?
O Rafinha Bastos, por exemplo, é um cara supertalentoso, mas ele só aparece por conta de depoimentos de “cretinice” em relação aos outros. Por que ele não canaliza a energia dele para algo bom? É muito complicado isso. Às vezes me dá “bode” e tenho vontade de abandonar tudo e viver na praia (risos).
Já se decepcionou com a profissão?
Na época da MTV eu tomei uma rasteira muito forte. Eu tinha uns 19, 20 anos. Consegui um emprego de VJ, que na época era algo incrível, sempre sonhei trabalhar com música e TV, e lá as pessoas me aceitavam como eu sou, com calça rasgada, e gostavam dessa personalidade. Então eu tinha me encontrado. Mas aí o contrato acabou, não foi renovado, porque resolveram acabar com os videoclipes na emissora e meus dois programas eram sobre isso. Então pensei: “o que vou fazer? Voltar para atrás das câmeras agora que me descobri?” Então criei um site de vídeos no Brasil e comecei a me especializar nisso e a pirar nesse universo da internet. Aí a Band me chamou. E eu lembro o nome de cada pessoa que me ajudou na Band.
Quais são seus novos planos?
Continuo estudando pra caramba. Gravei agora a vinheta de fim de ano do SBT, em que canto e todos os artistas dançam. Também fui escalado para o carnaval de Salvador do ano que vem.
Você apresenta o programa Astros, no SBT. Como surgiu esta oportunidade?
O programa começou em janeiro de 2012 e segue nos mesmos moldes da atração que eu apresentava antes, o Qual é o seu talento?, também do SBT. Ele continua dando oportunidades para as mais diferentes expressões artísticas; é um show de talentos. A princípio era para ser apenas uma temporada, mas a audiência foi boa. Além disso, na semana do Natal (amanhã) vamos fazer um especial com o elenco de Carrossel – unimos esses dois programas e ficou muito legal. Já na semana do ano-novo (dia 31) teremos um especial com os artistas da casa. Vai ter o Ratinho em um número artístico e o Carlos Alberto da Nóbrega fazendo mágica.
Qual é a sua relação com a música – pessoal e profissionalmente? Você já teve ou tem banda, toca algum instrumento?
Antes da MTV, comecei tocando em uma orquestra jovem, quando tinha 14 anos de idade. Fiz violino, cheguei a tocar no Theatro Municipal e me profissionalizei.
Como você começou na TV?
Chegou uma hora que eu tinha que me decidir: ou seguia na música ou ia para a comunicação. Um tio meu falou para eu ir para a área de comunicação e fui. Trabalhei em marketing e criação em grandes empresas. Depois entrei em uma produtora e foi aí que comecei a ter esse contato com a TV, com câmera, limpava cabos, ajeitava a luz, aprendia sobre cenários, edição etc. Entrei na MTV de tanto que mandava currículo. Comecei como estagiário, depois dirigi vários programas. Aí fiz diversos testes e passei alguns “perrengues”, porque eu sempre batia na trave. Mas foi bom, porque hoje dou valor, foi difícil.
Como é seu trabalho no dia a dia?
A minha equipe é muito boa. Eu sou só a ponta. Gosto de estar presente no programa e na pauta. Sempre dou mérito para todo mundo, sei a importância de cada um. Não nasci em família rica e não tem nenhum artista na minha família, então quando me mostraram esse mundo vi que era isso o que eu queria. Nunca paro de estudar, é difícil pra caramba.
Você se considera famoso? Como vê esse mercado?
Sou muito eu e não gosto do termo “celebridade”, porque aí quando você encontra essas pessoas elas são personagens. Sou muito humano, acho que acabo sendo confidente, às vezes. Sofro com desqualificação. Fico um pouco “bodeado” de ver nesse mercado a forma como as pessoas têm prioridade porque conhecem famosos. Não gosto de falar da minha vida pessoal, com quem eu saio, namoro. Sou uma pessoa de fácil contato, mas é muito complicado o mercado por parte da mídia, de ver um carinha que está na geladeira da Globo e tem mais moral do que eu ou outro apresentador que está aí na luta. Essa hegemonia da Globo é complicada. Agora o pessoal está dando valor para a classe C, coisa que o SBT sempre fez. Eu me encontrei no SBT, foi uma quebra de paradigmas.
Como é para você quando alguém é eliminado do Astros?
Temos os jurados e como apresentador eu não exerço esse papel de escolher quem continua ou não. Sou muito coração mole, choro até vendo Sessão da tarde e Crepúsculo (risos). Minha namorada brinca que isso é vergonhoso. Eu participo muito da vida das pessoas que se inscrevem no programa. E vejo até hoje como é difícil conseguir um espaço na área que você quer. Essa vontade de querer vencer e dar oportunidades sem ter cartas marcadas ou porque tal pessoa é loira de olhos azuis é incrível. No Astros ganha quem faz o melhor. Tem três finalistas do The voice que foram finalistas do meu programa. Não acho isso ruim não, imagine, acho ótimo. O prêmio do programa é uma boa quantia em dinheiro nos dias de hoje, mas acho muito mais importante a oportunidade que está sendo dada à pessoa. Estamos abrindo portas para mostrarem a arte deles.
Você acha que muitas pessoas da mídia julgam pelas aparências?
O Rafinha Bastos, por exemplo, é um cara supertalentoso, mas ele só aparece por conta de depoimentos de “cretinice” em relação aos outros. Por que ele não canaliza a energia dele para algo bom? É muito complicado isso. Às vezes me dá “bode” e tenho vontade de abandonar tudo e viver na praia (risos).
Já se decepcionou com a profissão?
Na época da MTV eu tomei uma rasteira muito forte. Eu tinha uns 19, 20 anos. Consegui um emprego de VJ, que na época era algo incrível, sempre sonhei trabalhar com música e TV, e lá as pessoas me aceitavam como eu sou, com calça rasgada, e gostavam dessa personalidade. Então eu tinha me encontrado. Mas aí o contrato acabou, não foi renovado, porque resolveram acabar com os videoclipes na emissora e meus dois programas eram sobre isso. Então pensei: “o que vou fazer? Voltar para atrás das câmeras agora que me descobri?” Então criei um site de vídeos no Brasil e comecei a me especializar nisso e a pirar nesse universo da internet. Aí a Band me chamou. E eu lembro o nome de cada pessoa que me ajudou na Band.
Quais são seus novos planos?
Continuo estudando pra caramba. Gravei agora a vinheta de fim de ano do SBT, em que canto e todos os artistas dançam. Também fui escalado para o carnaval de Salvador do ano que vem.
Fonte: Jornal Estado de Minas
Nenhum comentário:
Postar um comentário