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segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Carlos Nascimento faz balanço de 2012 e torce pelo crescimento do SBT em 2013.



Ninguém melhor do que um jornalista para comentar fatos importantes que marcaram o ano que chega ao fim nos próximos dias. Por isso, o site do SBT convidou Carlos Nascimento para dividir com os internautas notícias e fatos que fizeram história em 2012.

Quais foram as notícias mais difíceis de dar neste ano?
A quantidade de crimes bárbaros em todo o País. Famílias, crianças, idosos, homens, mulheres, pobres e ricos, das capitais e cidades do interior, foram vítimas de assassinatos, assaltos seguidos de morte e de crimes de trânsito quase todos os dias. É inaceitável que o Brasil permita esse tratamento aos seus cidadãos.

E as melhores?
Do ponto de vista do nosso futuro foi o julgamento do Mensalão. O Supremo Tribunal Federal cumpriu o seu papel e deixou claro que quando os Poderes querem a República funciona. A punição dos crimes do Mensalão, mais a lei da Ficha Limpa, dão-nos a esperança de que um dia poderemos ser um país em que os políticos respeitem a lei e as instituições.

Este ano, vimos mais uma vez a natureza mostrando seus sinais, como a tempestade Sandy. O que mais você destaca nesta área?
É evidente que o homem precisa rever as suas relações com a natureza. Não apenas por causa de furacões, mas principalmente pela seca e a chuva fora de hora, das mudanças do clima em várias regiões, do degelo no Ártico, do aumento do calor, a redução das nascentes, a poluição dos oceanos e rios e a diminuição das reservas de água na superfície. Sem contar o desmatamento da Amazônia, que apesar do Governo falar em fiscalização, continua num ritmo inadmissível.

O Brasil viveu um ano de eleições, quais as expectativas para os próximos quatro anos da política no Brasil? 
A política brasileira precisa se modernizar. O fato de termos eleições de quatro em quatro anos é uma vitória diante de um passado recente de ditadura, mas não basta. Ainda temos níveis altos de corrupção, de mordomias, de contratação de protegidos e, principalmente, de candidatos eleitos para ajeitar a própria vida e a dos parentes e não para trabalhar pelo povo. O eleitor brasileiro precisa selecionar melhor os candidatos e entender que eleição não é concurso de calouros.

Qual notícia você gostaria de dar em 2013?
Que o País encontrou meios para reduzir a criminalidade e o cidadão brasileiro pode, finalmente, sair de casa quando quiser, em qualquer lugar, ir e vir sem correr o risco de ser assaltado e morto na rua.

Se fosse para escolher um fato deste ano que desse para mudar o desfecho, qual você mudaria?
A vida não é assim. Não podemos mudar o nosso País e o mundo por mágica. É preciso trabalho, muito trabalho.

Este ano, você, além do Jornal do SBT, apresentou "O Maior Brasileiro de Todos os Tempos". Como foi esta experiência?
Foi um senhor desafio que, com a ajuda de uma grande equipe, conseguimos vencer. Fazer um programa de auditório é bem diferente de um Telejornal e requer experiência, talento e poder de se comunicar com o público. Claro que eu não tenho nada disso, mas pelo menos agora sei o caminho. Para mim foi uma grande oportunidade.

O que você mais espera para o próximo ano?
Que o SBT continue crescendo em audiência, faturamento, prestígio e importância na televisão brasileira. Trabalhamos numa empresa dedicada ao entretenimento e à informação, feita por profissionais de primeira qualidade e que merecem o reconhecimento do público e dos anunciantes.

Por Adolfo Nomelini (do Site do SBT)

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