Depois de algum tempo afastado, envolvido em outras questões, Silvio Santos voltou novamente a mandar em tudo no SBT, desde o cafezinho - com adoçante ou açúcar, até as decisões mais relevantes, passando pela programação que sempre foi a sua praia preferida.
Nisto não há nenhuma surpresa ou qualquer novidade. Desde que o SBT existe, começando por TVS, nunca foi diferente. É um filme que todo mundo já viu e sabe exatamente como vai terminar.
O problema é que a TV mudou. Hoje não temos apenas duas emissoras brigando. A Record entrou no meio e o SBT, desamparado de outros meios, agora depende unicamente do seu faturamento. Aquela ideia de fazer audiência e depois vender é coisa do passado. A questão comercial passou a ser a mais importante e a sensação de bagunça só acaba afastando os melhores clientes. Não há nada que ofereça maior segurança que uma grade estável. Mudar a programação a todo o momento, com vem acontecendo, este sim, é o caminho mais curto para o precipício.
As rivalidades entre os seus principais executivos, por acaso ou provocadas, também têm episódios importantes da história do SBT.
As rivalidades entre os seus principais executivos, por acaso ou provocadas, também têm episódios importantes da história do SBT.
Foi assim no começo, com Luciano Calegari versus Rick Medeiros, depois Luciano e Guilherme Stoliar contra Jean Teppet e, por último, o mesmo Teppet e José Roberto Maluf, além do Walter Bonazio, numa determinada ocasião, enfrentando a todos.
De algum tempo para cá, em meio às ondas mais perigosas que surpreenderam o Grupo Silvio Santos, os executivos do SBT se uniram. Há uma grande harmonia entre eles.
De algum tempo para cá, em meio às ondas mais perigosas que surpreenderam o Grupo Silvio Santos, os executivos do SBT se uniram. Há uma grande harmonia entre eles.
É quase um clube, formando, talvez, uma situação que possa estar incomodando o seu dono. Daí as repentinas decisões de agora.
O que ainda falta para completar o quadro é uma contratação mais importante, como as tantas que existiram no passado.
Impossível não lembrar de Walter Avancini, Ney Gonçalves Dias, Leila Cordeiro e Eliakim Araújo, Ana Paula Padrão e, mais recentemente Eliana e Roberto Justus. Entre outros.
Nomes, no momento, também não faltam. Gugu, Marcelo Rezende e Douglas Tavolaro, apenas para citar alguns já foram falados.
Nomes, no momento, também não faltam. Gugu, Marcelo Rezende e Douglas Tavolaro, apenas para citar alguns já foram falados.
O problema é que hoje a maioria já tem uma noção mais completa de tudo, especialmente do perigo de trocar o certo pelo duvidoso.
Fonte: Flávio Ricco (Canal 1)
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