Sorridente, Isabella Fiorentino, 34 anos, desceu a escada na ponta dos pés, sem dizer uma palavra. A modelo não queria romper o silêncio que embalava o sono dos filhosNicholas, Bernardo e Lorenzo, de 9 meses, que dormiam no segundo andar da casa da avó paterna, Eliani Menezes. A apresentadora do "Esquadrão da Moda", do SBT, conversou com a repórter Nádia Mariano para responder às perguntas que os leitores enviaram ao site de QUEM. Falou sobre o drama que viveu após o nascimento prematuro dos trigêmeos, a rotina com os filhos, a carreira e o casamento, que garante estar ainda mais intenso: “Stefano é um parceirão".
1- Como foi o período em que os bebês ficaram internados?
Camila Cerqueira , Belo Horizonte (MG)
O mais difícil da minha vida. O sentimento foi indescritível. Quando saí sem eles, tive uma horrível sensação de vazio, saudade e incerteza. Na primeira noite, não fechei os olhos nem parei de chorar. Mas procurava ver o lado bom das coisas e sempre mantive a fé, a certeza de que Deus estava no comando.
2- Pensou em parar de trabalhar?
Maria Tereza Marcarely, São Paulo (SP)
Sempre tive certeza de que a gravidez não atrapalharia minha carreira, mas, quando meus filhos nasceram correndo risco de vida, vi que teria que me dedicar muito a eles. Estava fisicamente debilitada e emocionalmente abalada. Pensei em deixar de trabalhar, sim. Quando vi a recuperação deles e tive certeza de que ficariam bem, decidi não abandonar minha carreira.
3- Como é ser mãe de trigêmeos?
Vera Lúcia Lino, Natal (RN)
Não sei como é ter um filho só. Às vezes, é complicado cuidar dos três, mas daqui a algum tempo vou tirar de letra. Tenho que me conformar que não dá para manter os três impecáveis o tempo todo. Às vezes, no meio da tarde encontro resto de sopa na orelha de um ou no cabelo do outro. Acho ótimo, quero que brinquem e se sujem à vontade.
4- É difícil se dividir entre os três bebês?
Michael Maciel, São Paulo (SP)
Quando eles choram juntos, nunca sei quem pegar no colo primeiro. Acontece todos os dias e me faz sentir culpada. Sei que é bobagem minha, que eles amam nossa família e também as enfermeiras e que não sentem ciúme um do outro.
5- Como você se veste no dia a dia? É muito vaidosa?
Ana Paula Martins, Rio de Janeiro (RJ)
Hoje, tenho que pensar em uma série de coisas. Evito tecidos grossos e bordados e acessórios que possam machucar os bebês. Agora abuso das calças jeans, jaquetas de couro e sapatilhas. Nunca uso salto durante o dia, só para gravar ou ir a um evento mais elegante. Já à noite, invisto na produção e subo no salto.
6- Suas prioridades mudaram?
Fátima Santos, São Luís (MA)
Sim, mas sei que não posso ficar com eles o tempo todo e fingir que o mundo lá fora parou. Voltei a gravar, mas procuro passar no máximo cinco horas fora de casa. Se estou fora, não ligo a cada cinco minutos. E, quando estou com eles, sou acessível a outras coisas, atendo telefone, marco reuniões em casa.
7- E seu casamento?
Fernanda Pinto, Campina Grande (PB)
Eu e o Stefano levamos uma vida de casal normal. É só desligar a babá eletrônica. Sei que não é bom fazer propaganda, mas confesso: ele é um parceirão. Entendeu todas as minhas limitações na gravidez, me fez sentir a mulher mais linda e amada do mundo. Nunca nos amamos tanto.
8- Gosta de apresentar o Esquadrão da Moda?
Gabriela R. de Oliveira, Rio de Janeiro (RJ)
Adoro, trabalho há mais de 20 anos com moda, me sinto muito à vontade. Hoje, não faria outra coisa. No futuro, até tenho vontade de fazer algo diferente, de me desafiar em um programa de auditório, por exemplo.
9- Você assumiu ter tido anorexia, como superou a doença?
Paulo Alberto, Rio de Janeiro (RJ)
Tive anorexia na época em que as modelos eram andróginas, magérrimas, meio assexuadas. Como sempre tive curvas, padrão “mulher de verdade”, parei de comer para me equiparar a elas. Fiquei muito magra, o mercado estava me amando e aquilo foi virando uma bola de neve. Eu parecia um zumbi, totalmente debilitada. Caí na real. Mas já não dependia mais de mim. Minhas irmãs me levaram ao médico, comecei a fazer terapia. Ainda me policio muito. Anorexia não se cura, se controla.
10- Como voltou à forma?
Shirley M. de Mello, Atibaia (SP)
Engordei 30 quilos na gravidez, já perdi 25 sem muito esforço.Voltei a comer a mesma quantidade de antes da gravidez. E dar de mamar para três é um baita exercício.
Fonte: Revista Quem Online
Nenhum comentário:
Postar um comentário